terça-feira, 29 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um diálogo não é um monólogo

Amizades antigas, vidas diferentes, geografias distintas, o contacto que se perde ou se espaça e que se retoma por um acaso, uma saudade que bate mais forte ou a necessidade de um desabafo e lá se faz o telefonema para um almoço ou uns copos com um daqueles amigos.

Este filme, já visto e revisitado por todos nós, assumiu comigo recentemente contornos bem mais interessantes quando o tal amigo é também um corredor amador. Em vez do almoço e do copo (que também podem fazer parte do menu, em função do tempo disponível), marca-se um treino e rola-se a um ritmo, necessariamente baixo, que permita manter um diálogo não ofegante e fazer o tal F5.

Para além de todas as vantagens que saltam à vista acresce o facto de que o “desabafador” mais tarde ou mais cedo vai precisar de recuperar o fôlego, o que não lhe permite manipular a conversa e enfadar demasiado a prosa.

sábado, 5 de junho de 2010

Desporto em Portugal? Pois, pois

Entramos no restaurante e, na televisão, em surdina, as imagens de um autocarro em movimento, precedido de diversas motas da polícia e mais viaturas da autoridade a fechar o cortejo. Tudo presumidamente filmado, em directo, a partir de um helicóptero.

De vez em quando a reportagem saltava para o estúdio e percebia-se que um paineleiro comentava (supus tratar-se de um especialista em transportes de passageiros).

De tempos a tempos lá espreitava a muda tv e confirmava que o enigmático autocarro continuava em movimento.

Jantamos, saímos, e o autocarro lá continuava a sua misteriosa marcha.