sábado, 30 de maio de 2009

1001 quilómetros, 1001 razões para não me calar


Aproxima-se Junho e, à semelhança dos anos anteriores, o Parque da Cidade começa a parecer-se com um campo de concentração: corta-se acessos, levanta-se barreiras e mais barreiras, repara-se pisos e bermas que estão ao abandono durante o resto do ano enquanto Sucupira e o seu Coronel se preparam uma vez mais para brincar aos carrinhos no Circuito da Boabosta (em 2008, o lixo deixado nas ruas perpetuou-se por 3 semanas)

Atingi hoje, após um treino desgastante de 19 km debaixo de um calor infernal, a barreira dos 1000 quilómetros corridos – entre treinos e provas – no ano de 2009; e uma vez mais me revolto contra a política de fachada, que tem dinheiro para brincar aos carrinhos, mas que não o tem para implantar um bebedouro que seja ao longo da totalidade dos 12 kms de linha de costa que entre a rotunda do Camaroeiro e a outra do Freixo recebem milhares de portuenses que aos longo de todo o ano e de toda a semana se passeiam, correm, caminham, patinam, pedalam, pescam ou simplesmente pasmam nesta bela marginal.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

País da bola

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Hoje, no final do treino no Parque da Cidade, vi um carro da RTP parar junto da Marisa Barros e das suas colegas de treino e por momentos pensei que fossem entrevistar a melhor Maratonista Portuguesa da actualidade e terceira de sempre (por enquanto, porque está a apenas 54 segundos do recorde da Manuela Machado e ainda a uns dois minutos e meio do da Rosa Mota).
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Afinal passaram por ela sem provavelmente a conhecerem e foram entrevistar um tal de Barney que parece que ficou conhecido no passado por dar uns chutos na bola no clube do soba de Gondomar (assim me informou um dos companheiros de treino).
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Ainda puxei pela cabeça, mas Barney só me lembro mesmo do amigo do Fred:
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domingo, 10 de maio de 2009

Apesar do Augmentin, do Brufen e do Clonix …

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… não me foi possível correr mais depressix *
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ir correr a Cortegaça
com um dente inflamado
foi a minha desgraça
após treino exagerado
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* 1:39:35

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Não há senão sem Bela

Eu, que sempre me opus aos sazonais cenários nauseabundos, totalmente desprovidos da mais ínfima presença de cultura, e por isso me orgulho de, nos idos de 80 e enquanto estudante do ensino senhor prior, ter fundado uma comissão anti-praxe, não deixo, paradoxalmente, de tirar o melhor partido da semana da queima das fitas:
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Numa semana (de sexta a sexta) treinei mais do que normalmente faço durante um mês inteiro.