
O corpo, dorido de um imenso esforço de oito horas consecutivas de ininterrupta actividade, procura agora, lenta mas incessantemente, a inexistente posição perfeita para repousar.
Paradoxalmente, o sono tarda em aparecer. Talvez seja daquele aguado mas reconfortante café servido pelos inefáveis bombeiros de Miranda do Corvo, ou talvez seja o cérebro a pregar-me partidas e a esforçar-se por prolongar estas sensações únicas de uma jornada ímpar, garantindo desta forma que ela permaneça bem gravada na memória.
Agora, que vou sentindo o cansaço prestes a convocar Hipnos e que seguramente em conluio com Morfeu estão prestes a pregar-me uma partida, procuro antecipar-me e ir ainda a tempo de convocar para registo na memória os múltiplos momentos de contacto com todos os companheiros que, desde há meses trabalham para que esta tenha sido para todos nós uma aventura inesquecível.
Fui …