À cautela inscrevi-me na de Gaia e na do Porto. À primeira fui ontem à segunda fui hoje. Não digam nada ao médico. A Gaia ainda não chegaram os GPSs, nem as fitas-métricas, nem os conta-quilómetros, nem os conta-
passos, enfim a distância é, em pleno século XXI, ainda um mistério. Arranquei rápido, parei com dores ao fim do 2º km, andei a passo e lá fui retomando o ritmo, para terminar com 48:51 e uma média de 4:28 (qual terá sido a distância?). Salvou-se o tempo, que se manteve frio mas seco, e o chazinho e o bolo-rei que no final é oferecido a todos os atletas, inclusive aos portugueses.
Aqui na da Invicta o céu já foi outro e começou mesmo a chover cinco minutos antes do tiro de partida. As dores aconselhavam-me a ficar em casa à lareira, mas esta é uma prova muito especial, e ainda por cima seria a minha 9ª participação, pelo que lá fui. Afinal não doeu e terminei com 45:21 e a mesma média da de Gaia. Há coisas fantásticas, não há?
Entretanto o Leão Martins corria, à mesma hora, a S. Silvestre da Central de Compras e batia o seu recorde dos 10km com o brilhante tempo de 36:04 e um magnífico 52º lugar.