Atribuí logo o facto ao café que, para além de ser mais fraco por estas bandas, tenho tomado em menor quantidade. À cautela, no dia seguinte, como acordei com idêntica moedeira, dupliquei a dose de cafeína, acrescida ainda de uma ou duas coca-colas. A dor de cabeça continuou, e eu atribuí a coisa ao ar-condicionado.
No terceiro dia evitei o ar condicionado, mas a dor continuou.
Hoje, ao fim de mais de 300km de condução num país estranho e apesar de estarem 32oC às 5 da tarde, resolvi fazer uma coisa que não fazia há 13 dias: calcei as sapatilhas e fui treinar.
Foram 57 minutos para percorrer 10 míseros quilómetros planos, e mal cheguei atirei-me para debaixo dum chuveiro de água fria.
Não vale a pena perder tempo com grandes ilações acerca duma realidade que todos conhecemos: que a falta de exercício nos afecta emocionalmente.
O que eu agora constato e para mim constitui novidade é que a mesma falta de exercício nos afecta fisicamente; e não, não estou a falar de gordura: não me dói a cabeça há duas horas.